Campari, vermute e gim. Em doses semelhantes. A mistura aparentemente simples completa 100 anos nesse 2019, e o drinque negroni ganha uma semana só pra ele: entre segunda (24) e domingo (30/6), a Negroni Week movimenta bares nos quatro cantos do mundo. Antes da semana, entretanto, um tanto de história. O drinque nasceu de um capricho do conde Negroni, que pediu ao bartender do Caffè Casoni, em Florença, uma bebida mais forte que seu tradicional americano —feito com Campari, vermute e água gaseificada. O barman apenas trocou a água pelo gim e adicionou uma casca de laranja. Com o desenvolvimento da mixologia e a construção de coquetéis autorais, diversos clássicos saíram de moda, incluindo esse convencional drinque em vermelho.
E também como outros, ele experimenta um revival, com algumas versões criadas pelos melhores mixologistas, incluindo os daqui. A Negroni Week também tem um lado social. 25. O valor arrecadado pela Campari é revertido para instituições voltadas pro treinamento de pessoas em quarenta lugares em redor do globo, a maioria ligada ao setor de bares e restaurantes.
Para celebrar o evento, o Guia convidou bartenders de São Paulo pra criarem as tuas releituras da bebida. Um júri de fãs (bebedores) escolheu os fantásticos de tua preferência. Para completar, confira a fórmula do negroni clássico, com sugestões de Laércio Zulu, e veja um roteiro com 50 bares pra provar muitas versões em vermelho.
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O Guia convidou muitos bartenders de São Paulo que participam da Negroni Week pra um concurso para eleger a ótima versão do negroni. Onze deles toparam a brincadeira e sugeriram suas releituras para o clássico drinque em informações infusionadas, defumadas, com novos ingredientes etc. Deguste o delicioso consequência abaixo. Paulo Ravelli prontamente servia suas versões de negroni no boteco do Four Seasons. 59). Em taça de conhaque, é servido com uma versão envelhecida de conhaque premium no recinto do gim, vermute infusionado com nibs de cacau e Campari infusionado com banana. Chega à mesa com um pedaço de queijo de cabra azul e mel silvestre, que necessitam ser degustados antes do gole.
Foi o único que recebeu nota máxima de todos os jurados. “Além da formosa exposição, é equilibrado e apurado, com amargor suavizado. R. Eng. Mesquita Sampaio, 820, Vila São Francisco, localidade sul, tel. Anfitrião do concurso, Laércio Zulu ficou com o vice-campeonato com uma versão envelhecida em barril de bálsamo, com Campari, gim, uma dose um pouco menor de vermute e Fernet branca.
O drinque, servido no copo habitual, ainda é aromatizado com perfume de cacau com coco seco. “O aroma fornece uma sensação mais açucarado, membro ao bálsamo. R. Dr. Melo Alves, 205, Cerqueira César, localidade oeste, tel. “O aroma defumado é bem pronunciado, e fica ainda mais evidenciado com a fatia, saboreada durante a degustação.
R. dos Pinheiros, 1.235, Pinheiros, região oeste, tel. Lula Mascella expõe por esse pizza-boteco uma releitura com o Campari infusionado com cogumelo ianomâmi, além de vermute e gim em proporções aproximados. Na exposição, ainda vem com uma pequena casca de limão-siciliano no topo. “Quase levou o terceiro lugar este drinque com um sabor acentuado e notas terrosas por conta do cogumelo.
R. Lisboa, 294, Cerqueira César, região oeste, tel. Conhecido por seus drinques instagramáveis, o bartender Marcos apresentou uma versão muito parecida com a clássica, todavia, que pra fazer jus à fama, chega à mesa como uma poção (responsabilidade do gelo seco). R. Delfina, 196, Vila Madalena, localidade oeste, tel. No restaurante de lugar rústico (pág. 92), Bruno Vicenzo serve um negroni com doses semelhantes de Campari, vermute e o gim infusionado com maçã verde, gengibre e cumaru, cujo aroma dividiu os jurados. Ao inverso dos coquetéis que valem também pela imagem, Sylas Rocha faz um drinque sem firulas, substituindo o gim por um rum com infusão de avelãs, macadâmia e nibs de cacau, finalizado com zest de laranja.